11 de set. de 2010

É setembro, é sábado, é seu!

Eu sonho. Não por escolha, talvez por essência, sobretudo, por casualidade... Casualidade que o acaso deste ano tornou clarividente no calendário. Olhe: é setembro e é sábado... Assim como foi seu um certo sábado de seis anos atrás!
É setembro, é sábado, é seu e eu preciso sonhar... Nem que seja só por hoje. Se eu pudesse estar contigo seria dia de sol! Desses dias que parecem comuns, mas, só parecem... Dias que que brilham e fazem brilhar dentro da gente!
Você, paciente, solícito e gentil... Observando as minhas palavras esconderem-se do calor à sombra de uma árvore, observando também algumas lágrimas que ali eu escondo de todos os outros, porém, não de você. Sua insistência dócil e quase infantil conhece sempre mais de mim!
Enfim, um dia disponível (que nunca vivemos!) Está caminhando comigo e contando sua infância... Têm pipas palanando em seu passado e eu vôo com elas, sem asas! Já nos vimos voando assim, não é verdade? Acredite, com um pouquinho mais de esforço eu voaria ainda hoje. Entretanto, o meu medo de acordar é grande e não me deixa esticar os braços. Já aprendi: quando eu sei que é só sonho controlo o medo... Mas, temo agora. Sei que quando eu acordar vai amanhecer e já não será sábado, pode ser que nem seja setembro... Certamente não terá sol e o que é pior, não será seu! Por isso, antes que eu acorde, antes que amanheça: feliz aniversário!