25 de out. de 2011

Serena simbiose!

Irreversível, inquestionável... Inesquecível, mas, inalcançável! Certamente é a primeira vez em que vou buscar aqui dentro algo que é tão seu. Tão restrito, secreto talvez, nem nome ele tem nas suas falas... Entretanto, é seu, você o tem. O tem como poucas pessoas são capazes de ter alguém. Desculpe, para mim, que desconheço quem ele é... Seu ter, às vezes , me traz tristeza, traumatiza, como fez hoje. Depois compreendo.
Ignoro muito do que você é eis a verdade. É dessas ignorâncias que a gente não escolhe ter ou não, elas têm seu próprio tempo Esculpindo meu entendimento, eu espero por espaços como esse, que só vem vez por outra... Escreverei sob seu espaço, posso?
Serenidade quase sádica, ao menos para mim... Segura e sincera... De quem ama, ainda e sempre. Mesmo um século depois! É bonito, é real e eu reverencio. Amo apreender e aprender da sua força.
Porém, é complicado dessa vez! Já faz algumas horas que eu tento aterrissar e não posso... Esbarrei na falta de nuvens da sua negação: “Não, nunca mais.” Dito sem rusga alguma, sem reclame, sem réplica, sem retorno. Só um bocado a mais do brilho d’água comum dos seus olhos... Tal qual gotas que sobram do serenar pela manhã. Será manhã em sua vida? Se for, onde estão agora as madrugadas terríveis, tentando tranquilizar terrores noturnos? Onde? Como conseguiu alvorecer? E, mais... Amanhece amando o mesmo, com os mesmos mistérios! Um mercenário imaculado...Sua simbiose orvalhada, emagrecendo, minguando, minando... Morrendo. Haverá de morrer? Não, viverá. Certas simbioses sobrevivem, mesmo que virem enxerto... Enxertar, engravidar, de um filho e também de paz! Quanto a ele? Não, nunca mais.

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