18 de jul. de 2012

Um professor de história...

"Fer, fica!". Fico, fico e ouço... Homenageio com os meus olhos. É outra ostentação do intelecto. Ostentação que me tenta! Que um dia eu já ouvi, nem ouço mais...  Agora, escuto às expressões. Escuto o respirar... Inspirar, expirar, esperar... Espero a pausa e ele, eu sei, queria palmas. Espalmo minha mão e afago o ego... Não, são somente os cabelos, com calma e cuidado. Carinho confuso que confessa, compromete!  "Onde é que eu fui me meter?" Ah, "contador de causos", é só por sua causa!
Nazismo: "Heil, Hitler!". Eu me rendo... Fascismo: pode ser fascista, mesmo assim fascina. Maçonaria: quase um maçom, é só meu o som, a voz da sua verborragia. Reage em mim, por isso, vou... Já estou onde eu nem ia!
Posso esbravejar, desistir, bater a porta... Ele vem dizer: "Boa noite". "Senhor de escravos" que sem açoite tem-me de volta. Professor? História! Dessas histórias para boi dormir... É, ele quase dorme. Fecha os olhos, suspira, sonha com conspirações... No íntimo, nada o preocupa, despreocupado ele pondera... "Peter Pan" imprevisível, quase príncipe, porém, pueril! Tão perdido e tão pronto... Prontro a me atender, minha "perdição"! Agora, agora o pulso está perto, impulsiona o aperto... pressiona o pescoço! Já não é presságio, tem pressa e prende. Pode ser amor, mas, não é ameno, nem arrefece. Só pára e separa porque eu o arranco. Um arremesso sem alvo! Olhos arregalados, menina arredia... É isso! Arreda-te daqui, mas  devagar, senão fica um vazio... Vai!

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